#pratodosverem: foto em tom sépia (envelhecido), em primeiro plano uma ampulheta, e ao fundo relógios. Sobre a foto, trecho do poema a seguir.
Nada será como antes
Foi dada a sentença
Nada será como antes
E agora que cresce a incerteza
devo ao menos guardar
as muitas recordações
lá onde nasceu a esperança
É o tempo implacável
que nos cobra
o preço da existência
e questiono se a permanência
é o presente que me foi dado
O futuro é inabalado
Lá, onde a memória
não existe
Lá, onde o presente
foi passado
Nada será como antes
Estremeço frente ao desafio
É mesmo a vida um fio
prestes a arrebentar
A travessia é longa
como a onda
que pode não mais acabar
Por que querer voltar
ao que já não amedronta?
Penso que não estou pronta,
Mas o antes virou nada
e é o tudo que me aguarda
13/01/09
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