#pratodosverem: quadrado de fundo branco, na metade direita há uma foto de um céu noturno estrelado, na metade esquerda, trecho do poema a seguir:
Não há a cantiga automotiva
A rua apenas está lá
abaixo de minha varanda
de onde a cidade
me pertence
Que me importam
as estrelas do céu
que desconheço
quando tenho
uma constelação inteira
dentro do meu olhar?
Casas e postes,
apenas globos de luz
que dançam imóveis
enquanto eu pisco
O horizonte existe:
entre a escuridão da terra
e do céu,
também ele se dilui
entre as coisas que não brilham
Eu brilho:
brilha meu sorriso, meu olhar
E a brisa que bate na brasa
e não é capaz de apagar
um fogo que é silêncio
e espera o incêndio
em que todas as estrelas
explodirão!
01/02/10
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