Subindo a Brigadeiro
me deparo o caminho inteiro
com os sem-nação
Dormem na esteira do asfalto
Se balançam na rede das horas
Não há lua, não há dia
Há crianças sem-nação
Quase apagada a memória
dos tempos de glória
Vendem sua história:
chocalhos que já não invocam deuses
cestas que não guardam alimentos
arcos e flechas que não assobiam
E sonhos que Jaci
já não pode mais ouvir