Entre e deite-se no divã
Ouça o silêncio
penetrando sua mente
Feche os olhos e se lembre
que irá doer um pouco
São feridas que nunca se fecham
Não se reprima mais
Conte-me desses impulsos
que sempre te levam
No fundo,
a realidade é um sonho
Pinte seus quadros oníricos
Cante suas músicas inconscientes
Dispa-se de seus traumas
Grite as verdades encobertas
E lembre-se: não tranque as portas!